O medo é expresso de várias formas; tais como: estresse, ansiedade, desconfiança, raiva e confusão mental.
Como identificar a raiva e a depressão em crianças e adolescentes
31/08/2023
28/08/2023
O que é a Psicologia Inversa?
A Psicologia chamada inversa ou reversa é um tipo de comunicação em que uma pessoa objetiva convencer ou induzir, sutilmente, outra a fazer algo oposto daquilo que lhe é sugerido. Qual o objetivo da Psicologia Inversa? Este tipo de comunicação é muito usado pela mídia com a finalidade de "manipular" pensamentos e ações de uma pessoa ou grupo em benefício próprio. É uma conversa paradoxal que pode trazer resultados inesperados e questionáveis. Esta técnica não é funcional para a maioria das pessoas, mas é usada; por isso, este vídeo é um alerta aos desavisados e ingênuos. Quer evitar este risco? Este vídeo, com Rosália Monteiro Ferreira, vai esclarecer e ajudar você a não cair na lábia de espertalhões e pessoas mal intencionadas. Rosália Monteiro Ferreira Especialista em Neurociência pelo Instituto de Psiquiatria _IPUB-UFRJ, Pós-graduada em Filosofia (UGF), Pós-graduada em Literatura Brasileira (Instituto de Letras- UFRJ) , Psicóloga Clínica, Professora, Psicoterapeuta (UGF), Terapeuta Integrativa, Acupunturista ( Escola Nei Jing de Medicina Tradicional Chinesa), Auriculoterapeuta Clínica ( Escola Raphaël Nogier), Eletroacupunturista (Tech Accus), Fototerapeuta( Espaço Harmonia Natural), Pesquisadora, Autora, Compositora e Praticante de Meditação desde 1993 tendo sido aluna de grandes Mestres conhecidos internacionalmente, sendo também Fundadora, Presidente e voluntária dos AMIPAZ, Amigos da Paz Sem Fronteiras (CNPJ e PIX 0348.0326/0001-51), instituição sem fins lucrativos dedicada à Saúde e Educação em prol da paz desde 1999. CRP: 05-20657 - MEC: L4965 CNPQ - Currículo Lattes: htt//lattes.cnpq.br/425188448100850827/08/2023
A síndrome do encarceramento no próprio corpo (Locked-in syndrome) é uma doença grave e rara que traz muito sofrimento para o paciente e todos os envolvidos.
O portador da síndrome do encarceramento está paralisado, no entanto percebe o ambiente a sua volta sem poder se expressar. No entanto, aIinteligência Artificial e a Neurociência estão trazendo contribuições inovadoras que começam a mudar este doloroso quadro; como por exemplo, dando voz a uma paciente que passou a se comunicar através de um Avatar.A mentira tornou-se um padrão comportamental que facilita a gratificação pessoal porque cria uma personalidade mais aceita pelo grupo.
Por que a pessoa mente? Qual o ganho pessoal dela? Como a mentira do outro afeta meu relacionamento com o mentiroso(a)? Como posso evitar ser vítima de um mentiroso (a)ou de um mitomaníaco?25/08/2023
Nossa vida é regida em 90% pela memória inconsciente. Entre intenção e realização, há muitos fatores ignorados, inclusive variáveis bem estranhas fora de nosso domínio. Ficar atento às evidências causais do nosso comportamento, pode evitar muitas frustações e autoenganos.
Dizem, por aí, que de intenções #boas" o inferno está cheio.
Professora, Psicóloga, Terapeuta Integrativa Rosália Monteiro Ferreira
(21) 975 17 97 79
24/08/2023
O abuso sexual é imposição da vontade de um "predador" sobre vítima indefesa. É uma das maiores violência humana cujo processo terapêutico é complexo.
14/08/2023
As pessoas espiritualizadas são mais empática, relatam as pesquisas em Neurociência.
Qual o seu padrão espiritual?
Pessoas espiritualizadas praticam a integilência cuidando de da própria vida e do meio ambiente com responsabilidade e amor.
Qual o seu perfil espiritual?
Há diferença entre religioso e espiritualizado?
O Mutante
Neuromático
Ele era calado, sentia-se intimidado. Seus passos silenciosos no caminho
empoeirado de vermelho na estreita rua sem asfalto. A cabeça baixa e o olhar
agitado. Os olhos em movimentos
sacádicos detectando possíveis e
costumeiras ameaças. Caminhava só.
Jaime aprendera algumas regras básicas de
sobrevivência emocional desde que “aquilo” começara. Muitas vezes sofrera
engolindo a desesperada tristeza. Um redemoinho de torturas marrons e muitos
tique-taques na cabeça atormentada. Por que ele fora escolhido? Por que ele, Jaime? A terra tem bilhões de habitantes e, logo ele
tinha que ter tal sina.
Agora estava ali, na varanda do décimo
oitavo andar olhando de cima aquele “mundinhozinho”. Seu desejo aproximava seu corpo do chão . Por
que não? A vida era mais que severina. Era cruel, quase brutal. Até aqui,
andara escamoteado na selva de si mesmo. Os dias eram um exercício desafiador
entendimento. Seus questionamentos soavam como eco num quênion sufocante. Como
continuar aceitando aquela situação? Um
ser humano tem o direito de desistir. O que mais aprendera na vida era suportar!
Agora não sabia de onde retirar forças. Continuar, com que objetivo ? Para onde
poderia ir que pudesse viver em paz. Muitas eram as belas palavras dos consoladores
impregnadas de uma caridade robotizada. Tinha de memória os bordões: “ Deus escolheu você para dar seu
testemunho de fé.” “ Jesus te ama. “ “ Isso também passa.” E
tantas outras que mais ferem que ajudam. Nessas horas, o silêncio cúmplice
pode ser mais envolvente. Estas
palavras zumbiam em sua mente esses trinta e seis anos de uma falsa existência. E a história se estendia
num grito sem fim de uma vida desbotada. Lembrava-se bem de que fora um menino
alegre. Sabia bem dar umas cafifadas e fazer o cruza. Era admirado pela destreza com as quais empinava suas belas pipas nos dias de sol.
Aquela delícia...Cara pra cima, pernas ágeis, o vento no rosto, olhos grudados
no no azul sem nuvens. Suava de felicidade entre os alegres gritos dos
companheiros de brincadeira. A pipa dançando em tremeluzente coreografia. Tanto
espaço! Tanta alegria! Tempos idos e bem vividos e deles brotam agora estas
lágrimas tão salgadas! Descendo,
entrecortando aqueles bolos de carne no seu rosto deformado e, cada vez mais
deformado!
Os monturos eram como cupinzeiros que se
estendiam amontoados pelo seu corpo amaldiçoado. Ele ali, agora, poderia
decidir continuar ou não com aquele personagem grotesco daquele circo de horrores
no qual se traduzia sua vida! O prédio
era uma moderna construção com janelas
de vidros espelhados e coloridos de um belo azul esverdeado. Quanta
beleza inútil! O cenário contrastava com
a vista para o canal de Marapendi cujas águas eram turvas e fétidas. As águas
corriam cada vez mais escuras pelos dejetos de milhares de pessoas escoados de
moradias chiques da classe média. Os moradores daquele bosque na Barra da
Tijuca – um dos IPTUs mais caros do Rio de Janeiro. Aos ricos, insensatos, interessava
apenas se livrar de seus excrementos sem qualquer conscientização
quanto à cidadania.
O
coração angustiado acompanhava pessoas que se atreviam andando na esbranquiçada
areia completamente insensíveis ao seu pesar naquele momento dramático. Alguns
carregavam suas cadeiras de praia descendo a ponte em conversas animadas com
restos de sol. Jovens podiam jogar bola
bem a sua frente na quadra de futebol. Que vida injusta! Ouvira muitas vezes
sobre histórias de carma. Sua vizinha espírita dizia que ele estava pagando as
maldades que cometera em outras vidas e sua deformidade era uma forma de
purificar se carma. Falava que este mundo era um mundo de expiação e provas. Diversas vezes
esta idéia lhe pareceu uma explicação menos injusta e até muito lógica. Tinha
lido num interessante livro, “A Coragem
de Ser Você Mesmo”, que a maioria dos
povos do Planeta acreditava na continuidade da vida após a morte biológica.
Outros estudiosos afirmam que o medo de viver cria uma necessidade de acreditar
em algo poderoso que assegure ao ser humano um prêmio para aqueles que aceitam
os dissabores desta vida. Todos esses
pensamentos azucrinavam sua mente naquele instante. Por que ele?
Aos dezenove anos, “ eles” começaram
a aparecer inofensivamente no meu corpo. Primeiro surgiram pequenos, nas
mãos, e foram invadindo meu corpo e meu ser. Cada novo caroço ia se juntando a
outro e mais outro num conluio contra mim. Então, começaram os olhares
espinhentos de espanto, piedade ou escárnio ...
grudavam em mim, perscrutando ...meu inferno.
Aos poucos, fui me tornando um ser obrigado à
metamorfose constante. Tornei-me um mutante exótico. Dia após dia, fui intimado
a me tornar objeto de susto, escárnio, brincadeiras “ infelicitosas” e, talvez
você ache interessante. Fui honrado como objeto
de interessante pesquisa.
Dizem
que o ser humano se adapta. Fui me
adaptando, “ nadando contra a maré “. E que maré! Assim me acostumei a fugir
andando cabisbaixo, muitas roupas bege.
“ Quem sabe
passaria desapercebido e assim poderia caminhar até o correio ou pegar um
ônibus para ir ao conservatório para umas aulas. Desistira também do piano!
Queria andar pelas ruas no anonimato . Que nada!” Havia aquele sonho “
teclando” no coração todas as vezes que
ouvia boa música: Se via sentado ao piano tocando para uma platéia de olhos
atentos só para ele. Mas o sonho batia na realidade de mais um novo tumor. “Fui
virando interesse científico, motivo de tese acadêmica. Os cupinzeiros
receberam nome insensível de neuromas- ou seriam neoronimas? - ...Exames clínicos eram acompanhados de
fleshs e noticiários que me atormentavam. Meu amigo, o que faria você no meu
lugar vivendo os anos de juventude assim? “
Fazer a barba era uma sessão de malabarismo gotesco! Anos e anos, nada
de resposta ao por quê de minha sina. A vida poderia se encurtar... Cair o
“pano” no ato trágico final. O dia estava quase findo e a minha vida balançava
naquela varanda ansiaando pelo último silêncio.
Existiria mesmo vida após morte? Estaria sendo ingrato com a oportunidade de
viver? Teria o direito? Seria coragem ou covardia? O coração na turbulência...a
respiração agitada como mar revolto; ondas mentais recordando ... Um
passo, um impulso e o silêncio supremo –
S – I – M – P – L – E – S – M – E – N – T - E!
Lá vem o
Dragão! O Dragão vai te pegar, menino! Que horroroso! Nossa!
As risadas
da garotada estilhaçavam meu corpo vivente.
Nessas ocasiões, os olhares pontiagudos me retalhavam e eu sangrava, por inteiro. É fato que eu não era coisa
agradável de se ver. Estava fora dos
padrões de beleza! Mas naquele corpo disforme, repugnante, havia sentimentos e
uma vontade enorme de viver sem prisão; namorar na praia, beijar muito
...encostar meu corpo num abraço em alguém. Estava que nem o homem chinês mais alto do mundo que morreu só e sozinho.
D – R
– A - G – Ã - O! Sai da frente que
vou passar. Isso pega! Alguns o empurravam com os cotovelos para que deixasse o
caminho deles “ limpo”. “Não havia piedade neste mundo!” Então,
restava a outra saída. Ponha-se no meu lugar e me condene a
insensatez. Tanta agressão insana ! A
lei anti bullyng continua ilegível!
Até quando diferença significará ameaça?
‘’Bastava ouvir o chamado - ‘ DRAGÃO!’ - para eu procurar um abrigo qualquer ou esconderijo que amenizasse meu pânico.
Aprendi a temer as pessoas e menosprezar este mundo que me condenava à exclusão. Meu crime era ser um portador de neuroma. Teria que pagar por isso
até que os neurocientistas descobrissem o que fazer com o gen 17. E os falsos
generosos queriam que tivesse bons sentimentos! Quanta hipocrisia! Não seria o
primeiro nem o último na história da humanidade inícua – mundo de confusão e
conflitos : O sansara! A guerra era
contínua. Minha triste figura espantava
as crianças, assustava as grávidas que
tinham enorme medo de que, ao me verem, pudessem gerar também outros dragões.
Agora naquela varanda no décimo oitavo andar,
tudo tinha tão pouco valor. Havia a
solução iminente! Que escolha! Quem sentiria falta de um aglomerado de carnes
disforme, anômalo! Qual o sentido dessa veste monstruosa? O médico que acompanhava
meu caso era generoso e solidário, mas nada podia fazer a não ser exames,
indicar remédio e dizer palavras de consolo entre uns tapinhas carinhosos nas
costas – único tipo de carinho que recebi durante longos e tenebrosos anos.
Isto não mitigava minhas dores. Sim, eu
era o DRAGÂO! Diante de toda aquela
falação indecifrável dos médicos, nada era mais terrível do que o preconceito
insano. O julgamento do que quer que eu fosse esbarrava nos malditos
cupinzeiros! Era o meu eu que habitava
naquela desorganização epidérmica. Via a vida através dele. Agora chega! Não
queria mais isso para mim! Mais uma vez respirei fundo..buscando a derradeira
expiração. O olhar molhado se espalhou beijando a paisagem cúmplice cheirando à maresia. O eco alegre da criançada, que brincava no parquinho do edifício
próximo, me trouxe suavemente de volta.
Elas olhavam para mim acenando. Chamavam em coro animado e barulhento, cheio de
vida. “Moço”! “Moço!” Não me lembrava do tempo que fora chamado
assim! Elas olhavam para mim e acenavam as mãozinhas piscantes em minha
direção. Uma nesga de bondade abriu-se em esperança luminosa em meu corroído
coração. E as criaNÇAS aceNAVAM! “ Vem, moço!” ’
Vem jogar bola com a gente! . O
apelo foi primeiro estranho; depois foi se tornando desafiador e logo,
irresistível. “ Vem, moço, brincar!”
Olhei
em volta. Um fundo suspiro deixou o meu peito amarrotado. Havia um brilho de vida naquele convite (ou
convocação). Saí daquela varanda. ALGO SE MOVEU DENTRO DE MIM! Entrei no
elevador, o coração aos pulos como criança ao ganhar seu primeiro videogame. Os
inocentes e os simples enxergam através das coisas. Meu espírito entrara em
comunhão com a “ Força da Vida” e ( ESPANTO!) eu fazia parte “Dela”. Os
neuromas – cupinzeiros – deixaram meu Ser. O DRAGÃO
não sou eu, nem meu corpo, mas a
mentalidade desprovida daqueles que assim me vêem. O bullyng é o vômito do medo e da
ignorância. Mutantes são sinais de que uma transformação ocorre na espécie
humana. Indicam novos rumos na evolução e temê-los ou discriminá-los nos afasta do entendimento das leis da
mudança.
Benditos são os mutantes, os diferentes, os
malucos-beleza, os excluídos, porque deles é o reino da autenticidade. São os
mutantes a força transformadora da espécie humana.
Muitos
são os dragões espelhando por aí!”.
Uni-vos!
Rosália Monteiro Ferreira
rosaliamonteiro@gmail. com
(21) 975 17 97 79´
Mais informações: Um caso real:
As pessoas encaram Adam Pearson onde quer que ele vá. Mas ele se assusta mesmo apenas quando olhares e sussurros se tornam algo mais violento do que isso.
Nesse depoimento, Pearson, de 30 anos, analisa a questão de crimes de ódio contra pessoas com deficiência no Reino Unido.
"Viver com uma face desfigurada em uma cidade movimentada como Londres significa que raramente consigo ser invisível.
Até mesmo coisas simples como pegar um metrô podem se tornar uma jornada cheia de pessoas cochichando, olhando, apontando para mim.