Como identificar a raiva e a depressão em crianças e adolescentes

13/04/2017

                                    
                No caminho da perda amorosa
                       Por que  brigamos tanto com a pessoa " amada" ?

       Há momentos acalorados pela discordância que são perigosos para o relacionamento, pois deixam mágoas e traumas difíceis de serem apagados. Brigas repetitivas são o caminho para  a perda amorosa.
 
        O que fazer quando se perde o controle e se fere a pessoa " amada" ?
        Como agir para evitar a perda amorosa anunciada?

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Discordâncias podem ser comunicadas com afeto
     Discordãncias, intolerâncias e impaciências com o parceiro indicam que somos diferentes uns dos outros. Mesmo sendo um casal, há momentos em que temos que lidar com as diferenças inevitáveis.        A dupla amorosa, que optou pela convivência sob o mesmo teto, com certeza, viverá situações de crise emocional e, então, as diferenças gritam mais entre os menos preparados para a vida amorosa. O desentendimento surge quando os problemas são apresentados de modo estressante. As mensagens são trocadas através de  emoções negativas   de modo agressivo e desrespeitoso. Focar na intenção e forma com a quais se dá a conversa, direciona o rumo da prosa para o apaziguamento ou para a briga contundente.

 Quais são os motivos da briga?
     São objetivos, reais, ou são imaginados por  uma mente possessiva, excessivamente carente, arrogante, imatura,  ou fantasiosa? Estas perguntas somente podem ser respondidas por meio do autoconhecimento (investimento pessoal na compreensão de si mesmo). Pessoas compulsivas e obsessivas não conhecem e nem aceitam limites. Assim, tentam impor  seu desejo sobre o do outro desconsiderando as emoções e necessidades do parceiro. Se não conseguem seu intento, tentam manipulações e chantagens emocionais para aprisionar ou submeter o ser amado, Quando as brigas se tornam repetitivas, nutrem mágoas e ressentimentos que deixam cicatrizes, que vão afastando a pessoa amada, explodem em graves conflitos ou em tragédias lamentáveis.

Como evitar brigas ? 
  Um bom começo  é buscar, juntos, as causas e não os culpados. Fazer um inventário das questões articulando um debate franco, porém tranquilo, dando oportunidade um ao outro de livre expressão emocional sem ironias, retaliações ou referências ao passado. Promover uma conversação sem medo e sem um dono da razão. Escutar atento à emoção do companheiro.  Criar o hábito da conversação positiva não tem a ver com a tal  DR ( Discussão da Relação) - tão ridicularizada em que se quer apenas esbravejar ou "vomitar" a raiva.

A reconciliação fortalece a confiança e a lealdade 
   Buscar a transparência no relacionamento amoroso evita gerar a briga encapsulada. Estas querelas constantes desgastam o vínculo amoroso e favorecem  a mumificação dos afetos e o consequente distanciamento, ou a procura de um novo companheiro. Onde existe briga, há ligação  emocional a ser entendida e elaborada com habilidade e honestidade. A conversação é um momento no qual cada parceiro deve expressar suas emoções com gentileza e sinceridade.  Se a dupla não consegue dialogar de modo produtivo, o mais indicado é que busque  orientação no atendimento psicológico fazendo uma terapia de casal com um profissional credenciado.
  Todo relacionamento é um aprendizado que pode conduzir ao amadurecimento pessoal e ao equilíbrio dinâmico indispensável para uma vida mais plena. Afinal, o amor é um compromisso de respeito à pessoa amada. Nas relações nas quais predomina o vínculo de amor,  há um alumbramento e uma luminescência que se estendem para tudo em volta como príncipio e fim da existência. 
                                                                                      
Rosália Monteiro Ferreira
Especialista em Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Psicóloga Clínica, Professora, Praticante de Meditação desde 1994, Pesquisadora e Escritora

               Mais informações sobre o assunto no livro " A significação do amor, capítulo 10, ´páginas       169 à 190. 
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