Como identificar a raiva e a depressão em crianças e adolescentes

21/09/2014

No caminho da perda amorosa

Hoje - 21 de setembro - celebramos o dia Internacional da Paz. Os AMIPAZ - Amigos da Paz sem Fronteiras - desde 1999 se dedicam à cultura da Paz e à EDUÇÃO para a PAZ. Conheça e incentive nossos projetos com a sua participação!

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Domingo de paz, semana de paz, trabalho de paz, pensamentos de paz, sentimentos de paz,....
Paz para todos nós! Beijos!
















































                                      No caminho da perda amorosa

  
     Por que  brigamos tanto com a pessoa " amada" ?

       Há momentos acalorados pela discordância que são perigosos para o relacionamento, pois deixam mágoas e traumas difíceis de serem apagados. Brigas repetitivas são o caminho para  a perda amorosa.
 
        O que fazer quando se perde o controle e se fere a pessoa " amada" ?
        Como agir para evitar a perda amorosa anunciada?

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Discordâncias podem ser comunicadas com afeto
     Discordãncias, intolerâncias e impaciências com o parceiro indicam que somos diferentes uns dos outros. Mesmo sendo um casal, há momentos em que temos que lidar com as diferenças inevitáveis.        A dupla amorosa, que optou pela convivência sob o mesmo teto, com certeza, viverá situações de crise emocional e, então, as diferenças gritam mais entre os menos preparados para a vida amorosa. O desentendimento surge quando os problemas são apresentados de modo estressante. As mensagens são trocadas através de  emoções negativas   de modo agressivo e desrespeitoso. Focar na intenção e forma com a quais se dá a conversa, direciona o rumo da prosa para o apaziguamento ou para a briga contundente.

 Quais são os motivos da briga?
     São objetivos, reais, ou são imaginados por  uma mente possessiva, excessivamente carente, arrogante, imatura,  ou fantasiosa? Estas perguntas somente podem ser respondidas por meio do autoconhecimento (investimento pessoal na compreensão de si mesmo). Pessoas compulsivas e obsessivas não conhecem e nem aceitam limites. Assim, tentam impor  seu desejo sobre o do outro desconsiderando as emoções e necessidades do parceiro. Se não conseguem seu intento, tentam manipulações e chantagens emocionais para aprisionar ou submeter o ser amado, Quando as brigas se tornam repetitivas, nutrem mágoas e ressentimentos que deixam cicatrizes, que vão afastando a pessoa amada, explodem em graves conflitos ou em tragédias lamentáveis.

Como evitar brigas ? 
  Um bom começo  é buscar, juntos, as causas e não os culpados. Fazer um inventário das questões articulando um debate franco, porém tranquilo, dando oportunidade um ao outro de livre expressão emocional sem ironias, retaliações ou referências ao passado. Promover uma conversação sem medo e sem um dono da razão. Escutar atento à emoção do companheiro.  Criar o hábito da conversação positiva não tem a ver com a tal  DR ( Discussão da Relação) - tão ridicularizada em que se quer apenas esbravejar ou "vomitar" a raiva.

A reconciliação fortalece a confiança e a lealdade 
   Buscar a transparência no relacionamento amoroso evita gerar a briga encapsulada. Estas querelas constantes desgastam o vínculo amoroso e favorecem  a mumificação dos afetos e o consequente distanciamento, ou a procura de um novo companheiro. Onde existe briga, há ligação  emocional a ser entendida e elaborada com habilidade e honestidade. A conversação é um momento no qual cada parceiro deve expressar suas emoções com gentileza e sinceridade.  Se a dupla não consegue dialogar de modo produtivo, o mais indicado é que busque  orientação no atendimento psicológico fazendo uma terapia de casal com um profissional credenciado.
  Todo relacionamento é um aprendizado que pode conduzir ao amadurecimento pessoal e ao equilíbrio dinâmico indispensável para uma vida mais plena. Afinal, o amor é um compromisso de respeito à pessoa amada. Nas relações nas quais predomina o vínculo de amor,  há um alumbramento e uma luminescência que se estendem para tudo em volta como príncipio e fim da existência. 
                                                                                      

Rosália Monteiro Ferreira
Especialista em Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Psicóloga Clínica, Professora, Praticante de Meditação desde 1994, Pesquisadora e Escritora

               Mais informações sobre o assunto no livro " A significação do amor, capítulo 10, ´páginas                  ra terá satisfação em respondê-las.

















17/09/2014

Dependência emocional: relação doentia entre vítima e algoz

Dependência emocional é como ser viciado em drogas. Fique alerta porque ela pode chegar de modo muito sedutor.

Chama-se chantagem emocional ou chantagem psicológica quando determinadas pessoas próximas de a você se sujeitam a ameaças sutis ou grosseiras. Caso a vítima-alvo não ceda,uma série de ameaças dramáticas se sucedem de modo torturador. O processo é muito doentio e muitos relacionamentos assim terminam em tragédias. O algoz e sua vítima se relacionam de modo sado-masoquista e têm prazer no sofrimento. Não existe amor.Existe apego e posse. Para sair de um relacionamento doentio como esse é preciso muita determinação e um sério tratamento psicológico. A manipulação é a ferramenta muito bem usada pelo agente subjugador.

As pessoas chantagistas afetivas são lobos com pele de cordeiro que parecem inofensivas e feridas, quando, na verdade, constituem uma ameaça: recorrem ao medo, ao sentido do dever e ao sentimento de culpa para conseguirem o que querem, negando aos outros o direito de escolha.Elas inibem, ameaçam, chantageiam, agridem, torturam e até matam. Consideram-se sempre as donas da razão. Sua verdade é absoluta. Quando alcançam seus objetivos rodeiam a vítima uma reconfortante intimidade; quando não o conseguem recorrem às mais variadas táticas de dominação usando a sedução, a dramatização, chantagem e a lavagem cerebral.

Conhecem os pontos vulneráveis e secretos de sua vítima e sabem explorar a necessidade de afeto da pessoa carente e ingênua. São autoritárias, orgulhosas e arrogantes. Jamais pedem desculpas ou tem grande dificuldades de reavaliar seus erros. Em geral, sofrem muito, mas são imaturas para pedir ajuda. Elas estão por aí... Na família, no trabalho ou no universo dos amigos. Podem ser o nosso parceiro, um filho, o chefe ou um amante. Parecem preocupar ou amar o outro. No entanto estão incapacitadas de acessar os próprios sentimentos que se encontram bloqueadas.

Pessoas com o comportamento sado-masoquista, realidade aproveitam-se da sua proximidade para obter o que querem a qualquer preço: submeter a pessoa frágil e carente ou aquele que pode ser dominado.Vítima e algoz precisam de tratamento porque o que os une são emoções tóxicas e muito doentias. Estes relacionamentos nada têm que se pareça com amor. É meramente a busca de poder de dominação e exibicionismo para aliviar o próprio sofrimento inconsciente. Quem ama procura fazer o outro feliz. ( Do meu livro Preço dos Apreços)